Rio de Janeiro,

Gestão de Conhecimentos
 "O valor da Empresa Cognitiva deve ser medido pela qualidade e relevância do seu acervo de ativos de conhecimento"

Ouro inexplorado

 No Modelo de Empresa Cognitiva, a Gestão de Conhecimentos é uma competência essencial e por isso precisa ser bem entendida em termos de atribuições e responsabilidades. Algumas empresas contrataram centenas de cientistas e já gastaram milhões de dólares na tentativa de construir "máquinas pensantes", ou seja, máquinas que devem tomar suas próprias decisões em função das situações que se apresentarem no mundo real. Vamos tentar imaginar os bastidores desses projetos. Bem, quaisquer que sejam os princípios utilizados pelos cientistas buscando dotar as máquinas (computadores ou robôs) de capacidade de pensamento, podemos citar três requisitos fundamentais: a) Conteúdo A construção das estruturas e da base de pensamentos cognitivos acontece a partir da seleção de conteúdos pertinentes e relevantes. Podemos chamar tais conteúdos de "Ativos de Conhecimento", a unidade de carga cognitiva na Memória Corporativa. O que é preciso fazer? Os Ativos de Conhecimento podem ser organizados e indexados segundo várias categorias: Contextos, Situações, Cenários, Experiências, Dicionários, Históricos de execução, Metodologias, Procedimentos, Padrões, Modelos Mentais, Palestras, Designs, etc. O primeiro passo é criar uma cultura de excelência na manipulação de tais ativos. Reparem, o que as máquinas pensantes fazem é, dada uma determinada situação, questão, problema ou decisão, procurar no acervo de Ativos de Conhecimento, padrões de conduta iguais ou semelhantes ao cenário de referência. Na verdade, o que a máquina pensante busca são registros de nossos pensamentos acumulados em vários estágios de maturidade: Dados, Informação, Conhecimento, Inteligência e Sabedoria, que associados a novas contribuições recentes ou não, podem construir novas sugestões de conduta ou reaproveitar as antigas. É assim que funciona a dinâmica de "seus pensamentos". A chave de tudo isso é o Design dos Ativos de Conhecimento e a "obsessão" em registrar nossas experiências na área de Inconsciência Corporativa a fim de permitir uma indexação, recuperação e simulação posterior bastante efetiva. As máquinas pensantes também podem identificar padrões de condutas ainda não percebidos por parte dos Gestores a partir da análise de grande volume de dados (Big Data), o que chamamos de padrões não estruturados, o que deveria acionar um procedimento de estruturação imediato. b) Mecanismo de busca (SEO) e Redes Neurais Artificiais Os algorítimos utilizados para a recuperação e tratamento de Ativos de Conhecimento visando a construção de sugestões válidas ou relevantes porém não necessariamente perfeitas ou corretas constituem um Fator Crítico de Sucesso na conquista de credibilidade no artefato. A opinião final sempre vai ser nossa, o que não garante que vamos fazer as escolhas certas. A verdade é que, com o armazenamento de pensamentos repetitivos, na ordem de milhões, vamos ter padrões de conduta bem consistentes abrangendo a maioria ou as principais situações relevantes ao contexto do negócio. Isso vai aumentar a confiabilidade nos resultados. As empresas com grande número de colaboradores ou com um grande volume de procedimentos, resolução de problemas e decisões podem se beneficiar dessa escala para acelerar a produção da matéria-prima para a produção de pensamento, isto é, os Ativos de Conhecimento. c) Pensamento Analítico Qualquer que seja a demanda recebida por uma máquina pensante seu "raciocínio cognitivo" sempre será de natureza lógico-analítica o que restringe o artefato a construção de sugestões ou decisões puramente racionais, baseada em dados e fatos, não existindo a possibilidade de influência dos Mecanismos Cognitivos inerentes a Arquitetura Cognitiva Humana. Inventário de Ativos de Conhecimento Todo projeto de migração de Modelos não cognitivos para o Modelo Cognitivo passa por um Processo de Inventário de Ativos de Conhecimento que pode identificar 4 tipos de situações: Situação 1 - As empresas sabem que sabem Esta situação se caracteriza pelo fato da Empresa possuir um grande volume de Ativos de Conhecimento em meios públicos de armazenamento e compartilhamento, cobrindo pelo menos 95% dos elementos do Plano de Negócios. Usualmente, existe um departamento responsável pelo Acervo de Ativos de Conhecimento. Situação 2 - As empresas sabem que não sabem Esta situação se caracteriza pelo fato de apesar da empresa possuir um grande volume de Ativos de Conhecimento em meio públicos de armazenamento e compartilhamento, cobre entre 75% e 95 % dos elementos do Plano de Negócios e está plenamente consciente das lacunas existentes e na maioria das vezes possui metas para preencher as ausências. Situação 3 - As empresas não sabem que sabem Esta situação se caracteriza pelo grande volume de Ativos de Conhecimento tácito (ainda na mente dos colaboradores) sem qualquer iniciativa programada para a conversão em conhecimento explícito. Existe um risco muito grande de qualquer colaborador se afastar da empresa e promover uma evasão de Know-How podendo comprometer a sustentabilidade da mesma. Os Ativos de Conhecimento explícitos estão entre 50 e 70% do necessário e não existe um responsável pela sua gestão. Situação 4 - As empresas não sabem que não sabem Esta situação se caracteriza pelo baixo volume de Ativos de Conhecimento já capitalizado, abaixo de 50% dos elementos do Plano de Negócio, sugerindo uma falta de percepção alarmante por parte da empresa em relação ao seu futuro e sobre a importância dos Ativos de Conhecimento para a qualidade da Gestão Total do Negócio (Design + Operações). Conclusão Com base nessas informações o projeto deverá definir os níveis de serviço necessários para atender os objetivos de migração em termos de prazos, custos e esforços. É preciso ficar bem claro que a produção de Ativos de Conhecimento não se restringe à área de Operações do Negócio de onde se originam dados gerados pelos Sistemas de Gestão Tradicionais (ERP). É imperativo explorar a área de Design do Negócio onde se encontram Ativos de Conhecimento de grande valor agregado para o entendimento dos dados operacionais. O Modelo Cognitivo não terá sucesso sem uma efetiva Gestão de Conhecimentos.

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